á tratamos aqui sobre vários temas que navegam pelo cotidiano
corporativo. Antiempreendedores e lideranças infantis não tiveram
sossego nos nossos textos. Atacamos as modinhas inúteis de gestão e a
enrolação corporativa de uma forma geral. Tudo bem, a intenção foi e
continuará sendo abordar a vida empresarial sobe uma ótica crítica e
dissociada do chamado “lugar comum”, do óbvio gritante de todo dia.
Mas o fato é que esse enfoque objetiva, antes de tudo, abastecer você
(um empreendedor ou um aspirante a ser dono do próprio nariz) com
inspiração e conteúdos, que colaborem nessa jornada caótica mas
imensamente realizadora, que é transformar projetos e ideias em pura e
tangível realidade.
No entanto, nada disso é possível se você não puder contar com uma
equipe dotada dos mesmos conceitos e valores. Ou seja, considerando que
os sócios e parceiros já foram localizados, chegou a hora de contratar
as pessoas certas. Foi pensando nisso, que elaboramos um conjunto de
dicas para auxiliá-lo nessa perigosa e arriscada missão.
Vamos lá:
1 – Tenha total clareza do perfil e das habilidades que deseja
encontrar no seu futuro colaborador.Esse é o passo fundamental para a
pré-seleção produzir uma boa lista de opções, e evitar trazer para uma
startup, alguém cujo sonho desde os dez anos de idade era o de entrar em
uma grande empresa depois de formado e, após trinta e cinco anos de
serviços prestados, receber um relógio de ouro como reconhecimento.
2 – Evite os bajuladores. Essas pessoas tendem a dizer sempre aquilo
que você quer escutar. Pode ser até confortável de vez em quando, mas
geralmente não funciona e acaba por infantilizar os outros
colaboradores, transformando o seu ambiente de trabalho num ninho de
enroladores, loucos para agradar o chefe, mas sem produzir nada de
realmente importante.
3 – Durante o processo de entrevistas busque a sinceridade, e não
aceite frases feitas, tais como “vou vestir a camisa da empresa”. Não
acredite nisso, ninguém veste a camisa de ninguém, as pessoas trabalham
pelas suas próprias realizações (vestem as próprias camisas). Sendo isso
uma realidade, o segredo é convergir os propósitos da empresa com as
aspirações das pessoas que deseja contratar. Essa abordagem honesta e
realista acaba por atrair profissionais mais verdadeiros, resultando num
ambiente de trabalho mais honesto e sólido.
4 – Não prometa nada que não possa realmente cumprir. Isso é fundamental para estabelecer uma liderança respeitada.
5 – Questione com objetividade, tentando compreender o peso dos conceitos de responsabilidade e comprometimento.
6 – Tenha sempre em mente o fato de que formação é sim muito
importante, mas não é tudo. Portanto, tente entender como foi a atuação
desses candidatos em projetos e trabalhos anteriores. Se foram
inconstantes, pulando de um barco para o outro a toda hora, ou se
tiveram início, meio e fim; ou pelo menos, início e meio.
7 – Fuja dos performáticos, loucos para impressionar. Como antídoto,
direcione a conversa para uma abordagem exaustivamente objetiva e
direta.
Por fim, saiba identificar e correr daqueles que observam em você, a
grande solução para os seus próprios problemas, mas busque pessoas que
tem sede de realizar, de solucionar e transformar.
Depois de encontra-los, por favor, trabalhe para não perdê-los.
Boa sorte!
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
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quinta-feira, agosto 11, 2011
Ser generalista ou especialista? A saída pode estar no equilíbrio entre os dois perfis, dizem consultores !!!
RIO - A competitividade do mercado tem feito muitos profissionais se
questionarem não só sobre o que podem fazer para potencializar suas
chances de crescimento, mas também sobre que tipo de postura devem
adotar para ganhar destaque. Nessa hora, uma das perguntas que passa
pela cabeça é: vale mais a pena ser generalista ou especialista? A
grosso modo, enquanto um sabe pouco sobre vários assuntos, o outro sabe
muito sobre um só. E, apesar de apresentarem perfis diferentes, ambos
são importantes para as empresas, garantem consultores.
Para Luiz Viegas, diretor de Marketing da Workshop, de soluções em treinamento empresarial, a predominância de um perfil ou de outro vai depender do tipo de carreira e das funções desempenhadas.
- Espera-se que o profissional de TI, por exemplo, seja um especialista. Afinal, quanto mais conhecimento ele tiver das áreas para as quais presta serviços, melhores serão os resultados. Já para o administrador pode ser interessante ter uma visão geral a ponto de compreender as relações entre vários setores da empresa, na tentativa de definir estratégias.
Coordenadora dos MBAs Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Ligia Finamor acredita que, diante da dinâmica atual do mercado, o ideal é o funcionário buscar um perfil generalista sistêmico, ou seja, que tem um foco de atuação, mas que apresenta um entendimento panorâmico de outras áreas relacionadas à sua.
- É claro que, para atribuições operacionais, o especialista seria o mais adequado e, para funções de gestão, o generalista. Mas acho que chegar a um equilíbrio entre ambos pode dar certo - afirma a consultora.
Generalista tende a ser mais valorizado
É por isso que o mercado de pós-graduações, mesmo favorável ao processo de especialização, não está ameaçado. A maioria dos cursos já agrega aos seus programas uma certa pluralidade de conhecimentos, o que proporciona ao aluno uma visão multifuncional.
- Hoje se busca a versatilidade do generalista que, para produzir resultados, também tem que saber lidar com conhecimento específico quando necessário - diz Ana, para quem o generalista consegue agregar mais valor pelo alcance de sua visão, amplitude e possibilidade de ação e resposta.
Cada vez mais adotada pelas empresas, a prática de job rotation - rodízio entre diferentes departamentos -, pode ser considerada uma tentativa de formar profissionais com essas características.
- O objetivo das empresas é estimular o surgimento de equipes polivalentes, onde cada funcionário é capacitado para desempenhar o papel de outro. Essa proposta tem algumas vantagens, como combater a acomodação e criar um ambiente competitivo; mas também desvantagens, principalmente se considerarmos que a força de uma equipe está nas diferenças individuais e não na igualdade. Um grupo onde todos conhecem a mesma coisa terá poucas chances de sobreviver - alerta Viegas.
Para o consultor em produtividade, apesar de especialistas e generalistas terem espaço garantido nas empresas, os profissionais com perfil multiplataforma costumam levar vantagem quando decisões estratégicas estão em jogo:
- Ter uma visão do todo e que seja capaz de buscar sinergia entre os setores envolvidos pode fazer toda a diferença nesse momento.
Para Luiz Viegas, diretor de Marketing da Workshop, de soluções em treinamento empresarial, a predominância de um perfil ou de outro vai depender do tipo de carreira e das funções desempenhadas.
- Espera-se que o profissional de TI, por exemplo, seja um especialista. Afinal, quanto mais conhecimento ele tiver das áreas para as quais presta serviços, melhores serão os resultados. Já para o administrador pode ser interessante ter uma visão geral a ponto de compreender as relações entre vários setores da empresa, na tentativa de definir estratégias.
Coordenadora dos MBAs Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Ligia Finamor acredita que, diante da dinâmica atual do mercado, o ideal é o funcionário buscar um perfil generalista sistêmico, ou seja, que tem um foco de atuação, mas que apresenta um entendimento panorâmico de outras áreas relacionadas à sua.
- É claro que, para atribuições operacionais, o especialista seria o mais adequado e, para funções de gestão, o generalista. Mas acho que chegar a um equilíbrio entre ambos pode dar certo - afirma a consultora.
Generalista tende a ser mais valorizado
É por isso que o mercado de pós-graduações, mesmo favorável ao processo de especialização, não está ameaçado. A maioria dos cursos já agrega aos seus programas uma certa pluralidade de conhecimentos, o que proporciona ao aluno uma visão multifuncional.
- Hoje se busca a versatilidade do generalista que, para produzir resultados, também tem que saber lidar com conhecimento específico quando necessário - diz Ana, para quem o generalista consegue agregar mais valor pelo alcance de sua visão, amplitude e possibilidade de ação e resposta.
Cada vez mais adotada pelas empresas, a prática de job rotation - rodízio entre diferentes departamentos -, pode ser considerada uma tentativa de formar profissionais com essas características.
- O objetivo das empresas é estimular o surgimento de equipes polivalentes, onde cada funcionário é capacitado para desempenhar o papel de outro. Essa proposta tem algumas vantagens, como combater a acomodação e criar um ambiente competitivo; mas também desvantagens, principalmente se considerarmos que a força de uma equipe está nas diferenças individuais e não na igualdade. Um grupo onde todos conhecem a mesma coisa terá poucas chances de sobreviver - alerta Viegas.
Para o consultor em produtividade, apesar de especialistas e generalistas terem espaço garantido nas empresas, os profissionais com perfil multiplataforma costumam levar vantagem quando decisões estratégicas estão em jogo:
- Ter uma visão do todo e que seja capaz de buscar sinergia entre os setores envolvidos pode fazer toda a diferença nesse momento.
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